Atualmente, nós, mairienses estamos vivenciando, talvez, a fase mais perigosa da nossa história política. A nossa cidade, surgida desde 1897, já passara por diversos tipos de situações administrativas; no entanto, todas elas acarretaram para o futuro pontos positivos e pontos negativos ao nosso povo e a nossa gente.
Desde a promulgação da nossa Carta Constitucional de 1988, que os gestores que perpassam a frente do comando do município sofrem com o pagamento nocivo dos "famigerados" precatórios. Precatórios estes que subtraem a capacidade da gestão pública de investir naquilo que a nossa cidade e o nosso município necessitam para se desenvolver. (calçamento, saneamento básico, iluminação pública, estradas, geração de emprego e renda, emfim)
Entre 1989 e 2000 foram gerados mais de 600 (seiscentos) precatórios levando consigo volumosas receitas municipais. Todos esses precatórios frutos de atrasos salariais, indenizações, cheques sem fundo e diferença de vencimentos, em sua grande maioria.
Após 2001, parecia que o município, que já estava endividado por tais precatórios até 2016, iria não mais cometer tamanho prejuízo aos cofres públicos.
Ai veio a surpresa. A partir de janeiro do corrente ano, fora implantado um modelo administrativo, recheado de empresas terceirizadas que, além de levar o dinheiro do município, deixará para tal, num futuro bem próximo, uma quantidade tão "monstruosa" de precatórios que irá inviabilizar a administração municipal.
Hoje, além dos precatórios que o município já paga, ainda estão aguardando julgamento, na Justiça do Trabalho, quase 400 processos de duas empresas terceirizadas. Como se terceirizou quase tudo nesta gestão, da saúde à limpeza pública, secretariado, serviços gerais como um todo, o que nos resta, além de denunciar à opinião pública é a certeza de anos muito ruins pela frente e o nosso povo privado dos serviços que a eles deveriam ser prestados e, de boa qualidade.
O sistema de terceirizações, agravado com o fato da administração local priorizar compras fora de Mairi, já está impactando a nossa economia. Com a fuga de recursos municipais para essas empresas, ficara o comércio desaquecido, uma vez que as mesmas, não recebendo em dia da prefeitura, começara a atrasar os vencimentos dos servidores, criando uma "bolha" na economia local.
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